Cobra armada

Educação sem Princípios Universais: o multiplicador silencioso da barbárie

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No Fundamentvm, defendemos que os 12 Princípios Universais são a base indispensável para qualquer avanço verdadeiro. Sem eles, qualquer ferramenta, por mais poderosa que seja, pode ser usada para a barbárie.

O discurso oficial repete: “investir em educação resolverá todos os problemas”. É um mito conveniente, mas perigoso. Educação, por si só, não torna ninguém melhor. É apenas uma ferramenta. O que define o resultado é o uso que seu possuidor decide dar a ela.

Sem Princípios Universais, a educação não liberta nem eleva. Apenas potencializa a capacidade de agir, seja para o bem ou para o mal. A mesma habilidade que constrói um hospital e desenvolve uma vacina pode montar um esquema de fraude ou criar uma arma biológica para terroristas.

A história e a atualidade oferecem exemplos claros de como a educação, sem princípios, apenas torna o mal mais eficiente:

  1. O “melhor aluno” de uma turma do ITA, acusado de comandar um esquema bilionário de desvio de recursos no Estado de São Paulo, por meio de seu conhecimento, para estruturar a fraude.
  2. Médicos peritos, com formação de alto nível e CRM, presos por fraudes na Justiça do Trabalho na região de Campinas.
  3. Delegado, professor e advogado, especializado em direito previdenciário e com grande presença nas redes sociais, alvo da PF por fraude no INSS.

O problema vai além da corrupção comum. Quando alguém ocupa um cargo público privilegiado e se beneficia do próprio sistema de barbárie legalizada (impostos compulsórios), já participa de um roubo institucionalizado. Quando, além disso, utiliza o cargo para benefício pessoal por meio de fraudes, pratica uma segunda barbárie, desta vez fora até das regras internas do sistema que o sustenta.

É a “dupla barbárie”: a primeira legal (impostos), a segunda ilegal (corrupção). Em ambos os casos, o cidadão comum pagador de impostos é a vítima. Esse conhecimento adquirido com dinheiro de impostos foi usado para ajudar a máquina estatal a roubar legalmente e, depois, para criar esquemas ilegais que favoreceram grupos específicos, sempre às custas da mesma vítima.

Por tudo isso, de nada adianta “investir em educação” numa sociedade bárbara. Os Princípios Universais funcionam como o leme do barco. A educação é apenas a força bruta para remar. Sem o leme, remar mais rápido não aproxima de um destino justo, apenas acelera a chegada ao desastre. Incentivar a prática de Princípios Universais é mais importante do que a formação técnica, porque de nada adianta construir uma mansão sem alicerces sólidos: ela pode até ser bela, mas cedo ou tarde cairá e esmagará seus moradores.

Um povo que aposta todas as fichas na “educação” sem priorizar a prática de Princípios Universais está apenas ensinando serpentes a entrar pela porta e atacar com mais eficiência. A barbárie não diminuirá; ela se tornará mais inteligente, mais eficiente e mais perigosa.

Educar sem princípios é como ensinar uma serpente a usar uma espada afiada: a destruição será inevitável.

Refutando ideias equivocadas sobre educação e corrupção

Algumas publicações insistem em associar a corrupção apenas à “falta de educação” ou ao baixo nível de instrução formal:

Esses trabalhos ignoram ou minimizam haver indivíduos altamente instruídos que cometem a violência do roubo, de forma sofisticada, graças à sua educação. Quando não se praticam Princípios Universais, a instrução formal deixa de ser barreira e se transforma em multiplicador da violência. O problema central não é a falta de acesso à escola ou à universidade, mas a ausência de prática de princípios inegociáveis que impeçam o uso destrutivo do conhecimento ou, ao menos, não impeçam o indivíduo de perceber a causa real do problema.

Referências adicionais:

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