O plebeu sempre olha a “boa intenção” e nunca a ação ou omissão concreta. Para ele, o “sentimento” é mais importante que a realidade e a lógica. O plebeu não pratica princípios, ele só tem a profunda necessidade animal de fazer parte de um grupo. E como bom mamífero sem alma manifesta, seus instintos o levam a obedecer ao animal “mais forte”, mesmo que o grupo seja composto por bárbaros imbecis, e o líder seja o pior deles.
Por isso, a plebe sempre será enganada e vencida pelos psicopatas que comandam a violência legalizada estatal porque é da natureza da plebe buscar e aceitar os caminhos da escravidão.
O iluminismo conseguiu espalhar a mentira de que todos são iguais, mas NÃO SÃO. A maioria é apenas um animal Homo sapiens com potencial de se tornar humano, isto é, um mero plebeu. A realidade é que poucos manifestam autodeterminação, e destes poucos, menos ainda praticam Princípios Universais.
Os violentos ainda vencem porque os poucos justos têm medo de se olhar no espelho e de aceitar que são diferentes do resto. O vizinho que repete como um papagaio que se deve roubar o outro vizinho para “ganhar coisas de graça”, por óbvio, é só um plebeu sem-noção que ainda NÃO MANIFESTA HUMANIDADE. E, portanto, JAMAIS SERÁ IGUAL a um Senador de Roma que escolheu praticar os Princípios Universais.
Não há nenhum problema em aceitar a realidade. Um nobre sempre será diferente de um plebeu. E a plebe sempre existirá e será maioria entre os homossapianos. Até aí, o mundo segue sua ordem natural e não há nenhum problema nisso. Da mesma forma que não há problema na superfície da Terra ser composta por 70% de água.
O problema real nunca foi a plebe ser maioria. O problema, desde o início, é não praticar os Princípios Universais. Isto é, de nada adianta ser nobre e ceder à corrupção de achar que é Deus e, por isso, cobiçar para mandar na vida e nas coisas dos outros. Igualmente, de nada adianta ser nobre e continuar repetindo a mentira da igualdade e deixar que plebeus brinquem de Deus da vida dos outros.
Quando Rômulo fundou Roma, ele tocou um grande foda-se para a democracia grega e só assim Roma conseguiu se tornar a base de toda civilização. E não foi coincidência. O Respeito aos Princípios Universais é muito mais importante do que seguir decisões da maioria, até porque a maioria, desde o início dos tempos, só fez besteira. Não é à toa que uma vila de rejeitados tornou-se o centro da civilização em 753 a.C.: Roma. Mais de dois mil e quinhentos anos depois, em 1776, um bando de colonos revoltados imitou alguns valores romanos, constituindo a nação mais livre e forte do mundo moderno (os EUA). A decadência de ambas as civilizações (Roma e EUA) possuem em comum o afastamento da prática de Princípios Universais, isto é, mais democracia, coletivização e idolatria política que sempre culminam em menos prática dos princípios basilares necessários para formar e manter a civilização.
Portanto, aceite: não somos iguais e jamais seremos iguais. E não estamos aqui para “promover igualdade”, mas somente para incentivar a prática dos Princípios Universais.
SPQR