Violência: a manifestação física do mal

Roubar uma carteira para “comprar remédio para a mãe” ou roubar o vizinho para “pagar pela educação ou saúde de todos” é o mesmo mal com roupas diferentes. Não importa se dentro ou fora da lei, o roubo é violência grave e deve ser banido deste mundo, conforme orientado pelo 3º Princípio Universal.

Uma pessoa verdadeiramente boa tem nojo do roubo e jamais apoia, concorda ou sugere que outra pessoa seja violentada, não importa o motivo. Por quê? Porque quem é verdadeiramente bom jamais cobiça! A cobiça não tem nada a ver com olhar para pessoas bonitas na rua como sugerem os moralistas. A VERDADEIRA COBIÇA é desejar ou concordar com a violência!

Há uma enorme diferença entre admirar a riqueza e pensar em várias formas de roubá-la sem ser visto! Igualmente uma coisa é apreciar a beleza de alguém, outra é desejar sequestrar e estuprar tal pessoa. Os moralistas se irritam com quem aprecia a beleza e a riqueza, mas eles mesmos incentivam que pessoas sejam roubadas e escravizadas em nome da “justiça social”, do “bem comum”, “da ordem cósmica”, “dos favores dos deuses” e toda sorte de falsos motivos pomposos para tentar fazer a violência parecer menos detestável.

Não se engane, A COBIÇA é um mal terrível e contagioso.

Quem é verdadeiramente bom respeita o uso pacífico da propriedade do outro. Por consequência, jamais sugere que outro seja violentado, pouco importando a espécie de violência: roubo, escravidão, sequestro, assassinato, estupro e etc.

O desejo de praticar violência sempre tem origem na IDOLATRIA, não importa qual seja a espécie da violência. Por exemplo, quem rouba/assassina/estupra/sequestra/cobiça sempre se coloca no lugar de Deus, isto é, acha que é Deus. Por isso, acredita que tem “o direito” de determinar quem vive ou morre, quem deve ter e quem não deve ter, e o que cada um deve fazer de si mesmo e das coisas que possui! Uma pessoa que acredita ser Deus é essencialmente nojenta, arrogante, sem honra e exala maldade. Igualmente são as pessoas que acreditam que outra pessoa deve ser Deus, como é o caso de TODOS OS ADORADORES DE POLÍTICOS, pouco importa se destros ou canhotos. Querer ser Deus ou que outra pessoa seja Deus são só alguns dos vários efeitos colaterais da idolatria. E esse é o erro fatal mais incentivado por todos os falsos ateus e religiosos hipócritas do planeta.

Só quem é verdadeiramente bom não pratica violência, nem cobiça (3º Princípio Universal). Só quem é verdadeiramente bom não se mete em como o outro usa as próprias coisas dele em paz, mesmo quando contraria a própria moral (3º Princípio Universal). Só quem é verdadeiramente bom não impõe sua moral ao outro por meio da violência (8º Princípio Universal). Só quem é verdadeiramente bom não usa a força contra quem manifesta mentiras ou pensamentos discordantes (7º Princípio Universal). E para que isso seja possível, é necessário que a pessoa abandone a idolatria e entenda: coisas, ideias e pessoas jamais devem ser tratadas como Deus, inclusive, a própria pessoa (1º Princípio Universal). Não importa se você não acredita na Divindade, jamais trate pessoas, coisas ou ideias como se fossem Deus, inclusive, a si mesmo. Isto é não idolatrar. De nada adianta fingir combater a idolatria e continuar tratando coisas, ideias e pessoas como se fossem Deus. Tudo isso é idolatria que incentiva a cobiça, causando uma onda imensa de violência que se expande e se multiplica em todas as direções, destruindo e corrompendo gerações inteiras.

A violência é a manifestação física da maldade no mundo. A cobiça é a prova cabal da corrupção do espírito pela idolatria. Toda violência é causada pela idolatria. Enquanto a idolatria não for combatida e eliminada da mente, é impossível abandonar a cobiça, isto é, a concordância com a violência ou o desejo de praticar violência com alguma “boa intenção”.

Políticos vivem do roubo e da escravidão legalizados e, por isso, só prosperam entre um povo cobiçador. A diferença dos políticos para os ladrões comuns é que os políticos usam a Lei para te convencer a aceitar o roubo, e eles roubam e escravizam numa escala colossal que seria impossível de ser alcançada pelo ladrão e escravocrata comum sem gerar revolta. Por motivos sentimentais, a plebe aceita a violência política e vê algo de “bom” nela quando, substancialmente, roubar uma carteira, cobrar impostos ou regulamentar o uso pacífico de coisas e negócios são a mesma coisa: violência! E todas manifestam espíritos corrompidos e destruídos pela idolatria.

Quem é mau e desonrado sempre propõe um caminho de violência como “solução” para os problemas, concordando com ela ou, no mínimo, desejando-a com “boa solução”. Quem é verdadeiramente bom afasta-se dos caminhos de violência, jamais cobiça e sempre faz caridade com os próprios recursos ou propõe alguma troca voluntária. Não há exceção.

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